Festival

O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.

De 3 a 12 de outubro de 2025, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas.

2023
2021
2019
2017

autores

Catarina Miranda

Catarina Miranda (Portugal, 1982) é uma artista que trabalha com linguagens que intersectam a imagem, o movimento, a voz, a cenografia e a luz, abordando o corpo como veículo de transformação e mediação de estados hipnagógicos, bem como dos gestos e procedimentos da consciência visceral do presente. Concluiu o Mestrado EXERCE no ICI-CCN Montpellier (França) e a Licenciatura em Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (Portugal); estudou Teatro Noh no Kyoto Art Center (Japão).

Entre outras obras, Miranda apresentou as peças de dança ΛƬSUMOЯI, CABRAQIMERA, DREAM IS THE DREAMER, BOCA MURALHA, MAZEZAM e REIPOSTO REIMORTO em instituições como o Centre Pompidou (Paris, França), Palais de Tokyo (Paris, França), Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal), Museu de Serralves (Porto, Portugal), Teatro Nacional (Porto, Portugal), Festival Materiais Diversos (Portugal), Festival DDD (Portugal), Festival Pays de Danses (Liège, Bélgica), Festival Mindelact (Cabo Verde) e Festival Short Theatre (Roma, Itália).

Além disso, apresentou as instalações visuais POROMECHANICS no Centre Pompidou (Paris, França), Festival Walk&Talk (Açores, Portugal) e Teatro São Luiz (Lisboa, Portugal); DIAGONALANIMAL no Fabrik Festival (Fall River, EUA); e MOUNTAIN MOUTH no Dance Box e Maizuru RB (Kobe/Maizuru, Japão).

Em 2022, colaborou como designer de luz e cenografia no projeto VUZA CANONS – Scores for Light and Percussion, com Sébastien Roux, Ensemble 0 e Drumming GP, apresentado no Museu de Serralves (Porto, Portugal) e na La Soufflerie em Rezé (França) .

É integrante do coletivo vocal COBRACORAL, juntamente com Clélia Colonna e Ece Canli, tendo atuado no CCB (Lisboa), Festival Jardins Efémeros 2022 e Tremor Festival 2023.

Em 2016, a televisão portuguesa exibiu o documentário “PORTUGAL QUE DANÇA”, com um episódio dedicado à peça de dança Boca Muralha. Atualmente, é uma das artistas da rede GrandLuxe e, em 2024, foi nomeada para o Prémio Europeu de Dança Salavisa (SEDA), atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian.

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