BANANADA: OPERANTÍPODA (Parte I) — Marcelo Evelin
Marcelo Evelin estará em residência em Caen e em Faro no mês de abril, e realizará um ensaio aberto no dia 17, às 19h, em Caen.
O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.
De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.
Miguel Bonneville (Porto, 1985) introduz-nos a histórias autobiográficas centradas na desconstrução e reconstrução da identidade através de performances, desenhos, fotografias, vídeo, música e livros de artista.
Desde 2003 tem apresentado o seu trabalho em galerias de arte e festivais nacionais e internacionais, sobretudo os projectos seriados ‘Family Project’, ‘Miguel Bonneville’ e ‘A Importância de Ser’.
Concluiu os cursos de ‘Interpretação’ na Academia Contemporânea do Espectáculo (2000-2003), ‘Artes Visuais’ na Fundação Calouste Gulbenkian (2006), ‘Autobiografias, Histórias de Vida e Vidas de Artista’
no CIES-ISCTE (2008), ‘Arquivo – Organização e Manutenção’ no Citeforma (2013), ‘Costurar ideias’ na Magestil (2013), e ‘Cyborgs, Sexo e Sociedade’ na FCSH (2016).
Fez parte do núcleo de artistas da produtora de dança contemporânea Eira (2004-2006) e da Galeria 3+1 Arte Contemporânea (2009-2013).
Recebeu o Prémio Ex Aequo (2015) pelas performances ‘Medo e Feminismos’, em colaboração com Maria Gil, e ‘A Importância de Ser Simone de Beauvoir’. O espectáculo ‘Chérie, Chéri’ foi destacado como um dos melhores do ano de 2016 pela jornalista Cláudia Galhós no Jornal Expresso.
Foi artista residente no Sítio das Artes, CAMJAP – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 2007), Homesession (Barcelona, 2008), Mugatxoan – Fundação de Serralves (Porto, 2010), Festival Transeuropa2012 (Hildesheim, 2012), Arts Printing House (Vilnius, 2013), Arte y Desarrollo (Madrid, 2014), e La Box (Bourges, 2018), entre outros.
Leciona esporadicamente composição de performance autoral em diferentes estruturas nacionais e internacionais.