Festival

O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.

De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.

2023
2021
2019
2017

Residências Artísticas
5 Abril 2021 – 30 Abril 2021
Estúdios Victor Córdon

Interior Presente

Sofia Silva

Sofia Silva, natural de Lisboa, artista independente, desenvolve o seu trabalho de criação e formação em Dança Contemporânea. Apresentou espectáculos de sua autoria em Portugal, Holanda, Espanha, Escócia, Luxemburgo e Palestina. Destaca das suas criações: Imagens de Dentro (1994); Abismos Internos (1996); Sensações que ficam (1997); Proximidades (1997); Transformações Nocturnas (2000); Imaginário (2001); Raízes Cor de Rosa (2002); Um Novo Corpo (2003); Branco (2004); Inside (2005); Sobre o Amor (2006); Delicado (2007); I Can’t (2008); Veralipsi (2010); Mute (2010); Como Podes Ver o Meu Movimento se Ele Não é Perceptível ao Olhar (2011); A Cabra Bailarina (2012); Tempo do Corpo (2013, 2014,2015); Natural (2016). Colaborou em projectos de criação transdisciplinar; em cruzamento com a Dança e outras áreas artísticas; Artes Plásticas – “Como Podes Ver o Meu Movimento, se Ele Não é Perceptível ao Olhar” com Rochel Haley (2011); Fotografia – “Exposição Pina Baush” e “Tempo do Corpo”com Pedro Barão da Cunha (2012 e 2013);  Cinema – “Antes de Existir” de Luís Piranha Gonçalves (2016); Teatro – “Début” e “Noir” de Alexandre Lyra Leite (2013 e 2018);  Música  – ” Trípitico”  com Carlos Marecos  (2020).

Projectos

Imagem: Pedro Barão Cunha

O que somos nós, enquanto seres individuais que habitamos o nosso corpo?, o que pensamos, o que sentimos, na relação connosco próprios, quando estamos a sós?, quais são as nossas questões internas mais profundas, quando nos encontramos no silêncio do exterior e no nosso ruído interior?

Procurei neste trabalho, ter como material de reflexão, não só a minha realidade interna, mas também a de um colectivo de pessoas, com quem tenho relações pessoais e/ou profissionais. Interessa-me escutar o que pensam e o que sentem, quando se encontram no seu “ruído interno”. O meu foco tem sido a observação lenta de um grupo de pessoas com psicopatologia que chegam até mim com relatos das suas vivências, estes relatos nem sempre são verbais, também o corpo, o comportamento me informam do que sentem…, um outro foco tem sido os textos escritos por algumas pessoas a quem desafiei a reflectirem sobre estas questões…

Ficha técnica

Concepção e Criação Coreográfica Sofia Silva Interpretação José Grossinho, Marta Cerqueira, Sofia Silva Criação Musical Carlos Marecos Fotografia Pedro Barão da Cunha Apoio à Pesquisa Tânia Damião, Tatiana Chiochiu Produção Inestética Companhia Teatral Apoio às Residências Artísticas Companhia Olga Roriz, Inestética Companhia Teatra/Palácio do Sobralinhol, Materiais Diversos/ Estúdios Victor Cordon, Polo Cultural Gaivotas Apoio Financeiro DGArtes; InestétIca Companhia Teatral, Materiais Diversos (Bolsa de Residência)
Agenda