Festival

O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.

De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.

2023
2021
2019
2017

Residências Artísticas
17 Maio 2021 – 20 Maio 2021
Estúdios Victor Córdon

Mas Onde Está a Espada?

Isadora Alves

Lisboa, 1996. Estudou teatro na ESTC, criação em dança no Fórum Dança e escultura na Universidade de São Paulo. Trabalha regularmente como intérprete tendo integrado obras de Maria Duarte, Bruno Humberto e Rui Paiva, Joana Braga, Miguel Bonneville, Elmano Sancho, António Pires (SPA Melhor Espectáculo de Teatro 2018), Niño Proletário, Pedro Cabeleira, Diogo Baldaia, Jan Brokof. Criou as peças -V- Primeiro Gesto (2019) e Mas Onde Está a Espada? (2020/21). Colabora regularmente com Bruno Humberto.

Imagem: Vitorino Coragem

Interior exterior exterior interiorizado interior exteriorizado, impossível fugir disso, dentro e fora, fronteira ou delimitação diferenciação imaginação exteriorização de uma interioridade exterior interiorização da exterioridade, que importa isso, exterior exteriorizável do interior intrans — Travessão, secular.

Múltiplo embora um, assim é a admiração por X,Y e Z.
E os olhos assentes na dobra do horizonte inventam outro destino.

Mas Onde Está a Espada? é um trabalho site-specific que examina o fenómeno do canto, milagre arquitectónico, seguindo a tradição das Corner Pieces, tais como as de Joseph Beuys ou Bruce Nauman.
Esta peça edifica-se e desaparece em torno de concepções como a paisagem e a formação de tridimensionalidade, natureza e criação, o abstracto e o figurativo.

Ficha técnica

CONCEITO E DIRECÇÃO ARTÍSTICA Isadora Alves DESENVOLVIDO E APRESENTADO Bruno Humberto e Nuno Nolasco ASSISTÊNCIA  Ana Libório CENOGRAFIA Bruno Humberto e Isadora Alves
Agenda