Festival

O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.

De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.

2023
2021
2019
2017

autores

Francisca Poças

1999, Leiria- Portugal

Durante um ano sabático, depois de estudar Design Cerâmica, Escultura no Colégio de S.Miguel, junta-se ao Te-Ato Grupo de Teatro de Leiria e inicia formação em Dança na Associação de Dança e Desenvolvimento Social de Leiria, frequentando aulas regulares de Dança Contemporânea e Clássica, de seguida ingressa na Escola Superior de Dança.

Conclui a Licenciatura em Dança e muda-se para Wuppertal-Alemanha para um estágio profissional na Merighy Mercy Kompanie, onde acaba também por fazer parte da equipa do espaço de residências Tanz Station-Barmer Bahnhof.

Desde então que trabalha como trabalhadora independente, realizando trabalhos nas áreas de Interpretação, Assistência artística, Produção e Design de comunicação, para artistas/estruturas nacionais e alemãs.

Destaca no seu percurso a colaboração com a cooperativa cultural Lavrar o Mar, inte- grando como intérprete/intérprete co-criadora as peças RUMOR, E SE FIZÉSSEMOS TUDO OUTRA VEZ, e Bowing. Realça também a interpretação nas peças Bisonte: ReS-tage de Marco da Silva Ferreira e SoundWalk- Bewegte Orte de Thusnelda Mercy. Como criadora realça a produção do vídeo-dança Casa de barro.

Interessando-se por projetos artísticos que dialogam entre a interdisciplinaridade performativa e a atmosfera social/geográfica, trabalha na pesquisa da ‘sensibilidade’ enquanto ferramenta do desenvolvimento do indivíduo e, consequentemente, do coletivo.

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