Festival

O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.

De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.

2023
2021
2019
2017

Residências Artísticas
21 Janeiro 2019 – 31 Janeiro 2019
Estúdios Victor Córdon

Nothingness

Maria Eugenia Lopez

Formada pela Escola Nacional de Dança de Caracas, Maria Eugenia Lopez integrou a Taller de Danse Company, na Venezuela, integrando as peças “Vis” e “Hacia la noche”, apresentadas no Festival de Jovens Coreógrafos. Em 2001 mudou-se para a França e continuou a sua formação na Coline, em Istres, onde trabalhou com os coreógrafos Jean Claude Gallota, Thierry Bae, Angel Margarit e Michel Kelemenis. Continuou a sua carreira como intérprete na Bélgica com os coreógrafos Matteo Moles, Irene K, Fernando Martin, Félicette Chazerand e David Hernandez, bem como no Luxemburgo com Tania Soubry, na França com Lionel Hoche e mais recentemente com a Compagnie La Liseuse / Georges Appaix, em Marselha, no projeto “What do you think”. Em 2015 criou o seu primeiro solo “Versions” e tornou-se co-fundadora da Incógnita com Shantala Pèpe com quem também é colaboradora artística na criação “Despite her”. “Piel” é o seu segundo projeto coreográfico. Atualmente prepara “Nothingness “, que será estreado em março de 2020, em Les Brigittines, em Bruxelas.

Projectos

Maria Eugenia Lopez

Nothingness, nada em português, é um projeto sobre o fim e o recomeço, esse frágil intervalo entre um ciclo que terminou e um ciclo que começa, o momento intermediário onde convergem energias destrutivas e criativas que carregamos em nós mesmos. Em Nothingness, Maria Eugenia Lopes dedica-se a este momento latente, inerte onde tudo está terminado e nada ainda nasceu. Este entre onde habita o desespero e ilusão. Metaforicamente associa esse momento final e de recomeço à noção de “nada”, de transição da não-existência para a existência e da existência para a aniquilação. Em “Nothingness” Maria Eugenia Lopes debruça-se sobre o medo do vazio, do que é aterrorizante na ideia de perder tudo, de se perder, da obsessão por congelar o que por essência está em constante transformação.
Maria Eugenia Lopez é a convidada do Grand Studio para o intercâmbio anual com a Materiais Diversos (MD).

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