Festival

O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.

De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.

2023
2021
2019
2017

Co-Produções
26 Maio 2022
Cine-Teatro São Pedro, Alcanena

O Estado do Mundo (Quando Acordas)

Formiga Atómica

A Formiga Atómica é uma companhia de teatro, fundada e dirigida por Miguel Fragata e Inês Barahona. As suas criações inscrevem-se em questões contemporâneas e destinam-se a todo o público. Os espetáculos da Formiga Atómica são habitualmente antecedidos por períodos de pesquisa motivados pela questão e/ou públicos que abordam. Entre as suas criações destacam-se A Caminhada dos Elefantes (2013), The Wall(2015), A Visita Escocesa (2016), Do Bosque para o Mundo (2016), Montanha-Russa (2018) e Fake (2020). A companhia circula regularmente por território nacional e internacional, tendo concebido versões francesas de dois dos seus espetáculos, La Marche des Eléphants (2016) e Au-Delà de la Forêt, Le Monde (2017, espectáculo de abertura do Festival de Avignon 2018). O espectáculo A Caminhada dos Elefantes circula também, desde 2020, nas suas versões alemã (Die Wanderung der Elefanten) e espanhola (La caminata de los elefantes).

© Manuel Lino

O Estado do Mundo (Quando Acordas) explora a relação de causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências. Através de utensílios domésticos, aparelhos eletrónicos, bens essenciais do dia-a-dia de todos nós – eles próprios responsáveis pelas alterações climáticas – o espetáculo sublinhará uma ideia de paradoxo: entre aquilo que defendemos a respeito deste tema e a nossa incapacidade de abdicar de comportamentos do quotidiano.

Em cena, apenas um intérprete e uma panóplia de utensílios, retrato das nossas vidas, onde o consumo ocupa um lugar incontornável. Até que ponto os nossos pequenos gestos podem causar grandes impactos? Até que ponto uma torradeira ou um secador podem ser responsáveis por grandes desastres naturais, como um incêndio ou uma tempestade de areia? Até que ponto adicionar um cubo de gelo na bebida ou barrar o pão com manteiga são gestos sem consequência?

 

Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP).

 

Ficha técnica

Encenação Miguel Fragata Texto Inês Barahona e Miguel Fragata Interpretação Edi Gaspar Cenografia Eric da Costa Figurinos José António Tenente Música original Fernando Mota Desenho de Luz José Álvaro Correia Vídeo João Gambino Adereços Eric da Costa, José Pedro Sousa, Mariana Fonseca e Rita Vieira (design gráfico) Maker Guilherme Martins Construção de cenografia Gate7 Direção técnica Renato Marinho Consultoria Henrique Frazão Produção executiva Ana Lobato e Luna Rebelo Produção Formiga Atómica Co-produção LU.CA – Teatro Luís de Camões, Comédias do Minho, Materiais Diversos e Théâtre de la Ville Agradecimentos Ana Pereira, Andreia Luís, Beatriz Castanheira, Carlos Félix/Decolab, Carlos Miguel/IMPERSOL, Dalila Romão, David Palma, Dina Mendonça, Elisabete Pinto, Joana Ascensão, João Ribeiro, Lara Soares, Maria Mestre, Mónica Talina, Paulo Teixeira/Fablab EDP, Raquel Castro, Rita Conduto, Susana Gaspar A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes.
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