BANANADA: OPERANTÍPODA (Parte I) — Marcelo Evelin
Marcelo Evelin estará em residência em Caen e em Faro no mês de abril, e realizará um ensaio aberto no dia 17, às 19h, em Caen.
O Festival Materiais Diversos promove o encontro entre diferentes públicos e imaginários em torno das artes (dança, teatro, música e performance) e do pensamento, questionando a actualidade e promovendo a participação cultural como condição de cidadania. Nasceu em Minde, em 2009, alargou-se a Alcanena e ao Cartaxo (em 2013) e tornou-se um dos mais representativos projectos de programação fora dos grandes centros em Portugal, procurando pensar e agir desde os lugares onde se inscreve. Realizou-se anualmente até 2017 e passou a ser bienal a partir da sua décima edição, em 2019.
De 5 a 15 de outubro de 2023, o Festival Materiais Diversos vai estar em Alcanena e Minde com um programa de espetáculos de dança, teatro e música, instalações e conversas. Desacelerar e tornar visíveis as pessoas, os lugares e os processos são os motes da 12ª edição do festival.
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Sobre o livro:
Em 2019 o Festival Materiais Diversos comemorou 10 anos de existência com uma edição que ocorreu de 27 de Setembro a 6 de Outubro de 2019, com núcleos em Alcanena, Minde, Cartaxo. A propósito do aniversário e com o intuito de reflectir em temas subjacentes ao trabalho desenvolvido nos territórios fora das grandes urbes, o Festival Materiais Diversos propõs-se reflectir e sistematizar 10 anos de edições do festival, mas não só. Observar a história do Festival Materiais Diversos foi o mote para traçar e escrever a história da dança e das artes performativas e da sua relação com os novos centros de criação, programação e divulgação, fora das grandes cidades.
Como se desenvolveu o encontro entre as artes performativas contemporâneas e as comunidades locais? Quem são os protagonistas desta história? Que balanço se pode arvorar sobre as condições atuais de criação artística na área da dança e das artes performativas fora dos grandes centros? Em que medida as políticas culturais contribuíram para os “novos territórios”? Que trabalho de encontro, acessibilidade, mediação e participação com os públicos trouxeram os festivais e eventos como o Materiais Diversos?
Estes foram alguns tópicos para um conjunto de colaboradores, entre eles criadores, programadores, teóricos e críticos desenvolverem conversas, textos e ensaios visuais que culminaram no objecto- livro (bilingue – PT/EN) Paisagens Imprevistas – Outros lugares para as artes performativas. A conjugação de diferentes olhares permitiu uma abordagem criativa ao desenvolvimento do Festival Materiais Diversos, mas também à evolução do panorama artístico nacional, numa perspectiva que parte de uma análise do passado e do presente para traçar linhas de pensamento para o futuro.
Índice:
– Paisagens Imprevistas – Outros lugares para as artes performativas (texto editorial)
Inês Lampreia e Liliana Coutinho
– Materiais Diversos – Estratégias e práticas de dinamização cultural
Álvaro Domingues
– Em nome de quem?
Maria Vlachou
– Do que foi ficando como memória
Tiago Bartolomeu Costa
– Luz e Sombra sobre o território
Luísa Roubaud
– Um ensaio que se escreve com imagens (ensaio visual)
Antonia Gaeta
– Conversa com Vera Mantero
– Cartografias afectivas: a interacção com o meteorito
Ana Pais
– Conversa com Cláudia Gaiolas
– O festival por quem o faz [e fez]
Cláudia Galhós
– Conversa com Sofia Dias & Vítor Roriz
– Debate Entre a Urbe e a Serra: A experiência do Festival Materiais Diversos
com Elisabete Paiva e Tiago Guedes
moderado por António Pinto Ribeiro
Depósito legal
473485/20
ISBN
978-989-33-0892-9
Edição
Materiais Diversos, Setembro 2020
Projecto financiado pelo Ministério da Cultura/ Direcção Geral das Artes e pela Fundação Calouste Gulbenkian